sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mesopotâmia - Parte 1 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=PJvsAI-5J0k

Persas - Parte 1 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=CdOkZH52ADU

Persas - Parte 2 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=ehncGBuGxs0

Hebreus - Parte 2 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=U5YE3Z3i3QA

Hebreus - Parte 1 - Grandes CFivilizações

http://www.youtube.com/watch?v=k7i1du9g_HE

Egito - Parte 2 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=bTe-N9YVo5U

Egito - Parte 1 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=rm7TNh2Z_pA

Mesopotâmia - Parte 2 - Grandes Civilizações

http://www.youtube.com/watch?v=p9WXqKdoTDE

PERSAS - Texto






OS PERSAS

 Ciro unificou medos e persas, lançando as bases do seu império desde o rio Indo, na Índia, até o norte da Grécia, incluindo a Mesopotâmia.

A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO

  • O império era governado, em seu auge, por Dario I. As províncias eram chamadas de satrapias.
  • O Império Persa era dividido em vinte satrapias, cada uma governada pelos sátrapas, altos funcionários reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada província um general e um secretário, subordinados diretamente ao imperador.
  • O sátrapa era responsável pela arrecadação dos impostos em seu território. Uma parte dos tributos ele usava para manter a administração e o exército, a outra, ele enviava para o rei.
  • A riqueza para sustentar o enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos trabalhadores não pertencia a essa categoria.
  • Altos funcionários eram enviados, seguidamente, às satrapias, para fiscalização e para evitar traições. Eram os “olhos e ouvidos” do imperador.
  • A adoção da língua aramaica em todos os documentos oficiais, o adoção de um eficiente sistema de correios a cavalo e a construção de uma rede de estradas favoreceu a administração do grande império.  Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. 
  • Não havia uma capital única no Império e sim várias cidades que se transformavam em centros políticos, de onde o rei governava temporariamente: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.
  • Os imperadores persas não proibiam os costumes, as leis, as religiões as línguas nativas dos povos conquistados. E concediam alguma autonomia  para as classes altas, que governavam as regiões dominadas. Mas os persas exigiam, em troca, homens para seu exército, alimentos e metais preciosos.
  • Um exemplo da tolerância persa: depois de tomar a Babilônia, Ciro restitui a liberdade aos Hebreus, livrando-os do “Cativeiro da Babilônia”, e lhes deu o mobiliário do Templo de Jerusalém, pilhado por Nabucodonosor. 
  • A política no Estado persa era toda dominada e feita pelo imperador (rei), soberano absoluto que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado quase um deus. Governava por ordem de deus na Terra. Desta forma, o poder era considerado de direito divino (Teocracia).
  • Como no Egito, a agricultura era a base de sua economia e dependia das cheias dos rios Tigre e Eufrates. O controle das atividades econômicas era exercido pelo Estado. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio.

A SOCIEDADE

  • A sociedade persa era dividida em rígidas camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei, abaixo do rei estavam os sacerdotes, A nobreza e os grandes comerciantes.
  • Depois, a camada média da população (pequenos comerciantes, artesãos e soldados).
  • Os camponeses, considerados homens livres, formavam outro grupo social. Estes viviam miseravelmente, muito explorados e eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os donos das terras. Eram obrigados também a prestar serviços na construção de palácios e de obras públicas (canais de irrigação, estradas, etc.).
  • Por último, vinham os escravos, aprisionados nas conquistas militares, formavam um grupo numeroso, que executavam os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras públicas.


A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO

  • Dario é derrotado, na Grécia, na Batalha de Maratona (490 A.C.), pelos atenienses.
  • Em 330 A.C., os persas, liderados por Xerxes e seu filho Artaxerxes, são derrotados por Alexandre Magno, da Macedônia

A RELIGIÃO

     A religião era dualista: havia a luta entre o bem – Ormuz (ou Ahura-Mazda) – e o mal – Arimã, fundada por Zoroastro ou Zaratrusta.
     Os princípios básicos da religião estão contidos no livro sagrado “Zend-Avesta”.
   Ormuz não tinha imagem, sendo simbolizado pelo fogo. Era o deus da luz e criador das coisas boas da Terra 
   Arimã é representado por uma serpente. Era o responsável pelas doenças e pelas desgraças do mundo, sendo o deus das trevas.
   O zoroastrismo valoriza o livre-arbítrio do homem, isto é, cada pessoa era livre para escolher entre o bem e o mal. Mas, no dia do Juízo Final, responderia pelas consequências de sua escolha.
     O Juízo Final chegaria quando os dois deuses se enfrentariam e seria o momento onde todos os homens seriam julgados por seus atos.
     Portanto, segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.
     Portanto, também acreditavam também na imortalidade da alma e na ressurreição dos mortos.
     Na Pérsia não existiam templos ou cultos. Zoroastro acabou com as crenças nos antigos ídolos ao demonstrar que a verdade e a pureza eram expressões do próprio culto.
     Algumas características do zoroastrismo influenciaram outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as ideias de Juízo Final, do paraíso e da divisão entre bem e mal.
     Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo, como o cumprimento às obrigações de trabalho, obediência aos governantes, criação de muitos filhos e cultivo da terra, serviam também para convencer a camada mais inferior da sociedade persa a não se revoltar contra a situação de exploração a que vivia submetida. Essa concepção religiosa acabou por se transformar em importante fator de controle político e social por parte dos reis e da aristocracia persa.

A CULTURA

     As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos.        Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada pelos sumérios, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando ao desenvolvimento do comércio.
     Na arquitetura, os persas usaram como modelo as construções babilônicas e egípcias, embora os grandes monumentos persas não fossem templos – como no Egito e na Mesopotâmia – e sim palácios reais. 
     


   


   

FENÍCIOS - Texto


FENÍCIOS

Ä  Grandes navegadores e comerciantes fundaram colônias em várias regiões ao longo das costas do Mediterrâneo, devido ao seu solo montanhoso e pouco fértil.
Ä  Sua característica era a organização em cidades-Estado, governadas por monarquias hereditárias, governando em conjunto com um conselho de anciãos e de magistrados.
Ä  Destacam-se as cidades de Biblos, Sídon, Tiro e Cartago.
Ä  Grupos sociais: grupos dominantes (comerciantes, donos de oficinas de artesanato, negociantes de escravos, funcionários, sacerdotes); grupos dominados (artesãos, pescadores, camponeses, escravos domésticos e marinheiros pobres).
     Destaque: invenção do alfabeto.





HEBREUS - Texto


HEBREUS

Hebreu vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viajantes, aqueles que ‘passam adiante’. Também significa, do hebraico עברים,  (transl. Ivrim), "descendentes do patriarca bíblico Éber“. Éber ou Heber foi ancestral de Abraão.

GOVERNO OU ERA DOS PATRIARCAS

Os hebreus eram dirigidos por patriarcas: os mais velhos, assumindo as funções de chefe, juiz e sacerdote. Eram encarados como os “pais” da comunidade.
   O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi ABRAÃO. Segundo o Antigo Testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia. Recebeu o título de “pai dos hebreus”
   De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 2000 A.C., Abraão recebeu uma sinal divino para abandonar o politeísmo e cultuar Iavé  ( Yahweh).
   Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo à CANAÃ   (a Terra Prometida), confiando na promessa de seu único Deus, de levá-los a uma terra rica em “leite e mel”. Chegaram por volta de 2000 a. C., vivendo na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta.
     Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaac e depois para Jacó. Este último teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem às doze tribos de Israel.
      Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito em 1700 A.C., onde permaneceram por mais de 400 anos.
      Foram perseguidos e escravizados pelos faraós de Tebas, trabalhando em fortificações nas fronteiras. Somente a ideia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa ideia veio por meio de MOISÉS. Os hebreus liderados por ele , fugiram do Egito em 1250 A.C. o “ÊXODO”.
     Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina, após terem recebido um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã. Podemos ver no Êxodo, do relato bíblico, algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus , Jeová, abriu o mar Vermelho.
     Moisés, no Monte Sinai, recebeu os  ”DEZ MANDAMENTOS”, que deveriam orientar o comportamento dos hebreus.
     Durante a perambulação , Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso quem os conduziu até lá foi Josué, sucessor de Moisés. Mas para repousarem na Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e, posteriormente, com os filisteus, povos que ocuparam a região.
    Foram quase dois séculos de lutas e nesse período os hebreus foram governados pelos JUÍZES, que criaram uma confederação entre as doze tribos para se protegerem contra os inimigos.
E ASSIM PASSAMOS PARA A SEGUNDA ERA HEBRAICA.
GOVERNO OU ERA DOS JUÍZES
     Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora, havia líderes aos mesmo tempo militares, políticos e religiosos, indicados das doze tribos, mas só em nos períodos em que as tribos se uniam para combater os inimigos: os JUÍZES. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina (chamada  também de Canaã) até o início da monarquia.

GOVERNO OU ERA DOS REIS (MONARQUIA)

     Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão.
Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a MONARQUIA, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários.
     O primeiro rei hebreu foi: SAUL, da tribo de Benjamim (1010-1006 A.C.).
     DAVI (1006-966 A.C.) , sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares. Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e Jerusalém se tornou a capital. Como Davi pertencia à tribo de Judá, os hebreus passam a se chamar de judeus.
     Seu filho, SALOMÃO, o sucedeu (966-926 A.C), ficando conhecido na história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu.
     Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito nas construções. Isso gerou descontentamento geral, que piorou com a morte de Salomão.
    O resultado foi que com o filho de Salomão, Roboão,o reino acabou se dividindo.
    Surgiram os reinos de Israel e o reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém, respectivamente.
     Com isso os Reinos ficaram vulneráveis e logo foram levados ao cativeiro pelos babilônios (caldeus).
    Estes saquearam o templo em Jerusalém e destruíram tudo. O CATIVEIRO DA BABILÔNIA iniciou-se em 587 A.C. e durou até 538 A.C.. Depois, libertados pelos persas, retornaram à Palestina, dando início à reconstrução das muralhas da cidade, do templo e da própria cidade.
     Mais tarde, foram conquistados novamente pelos macedônios (Alexandre, o Grande, em 333 A.C.) e pelos romanos.  Em 70, Tito, general romano, destruiu Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Adriano, em 131, domina definitivamente os hebreus. Esse fato marca a DIÁSPORA, quando os hebreus foram escravizados e espalhados pelo Império Romano, abandonando a Palestina. Os judeus foram para a Ásia Menor, África ou sul e leste da Europa.
     Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de outras nacionalidades.

SOCIEDADE HEBRAICA
     A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.

ECONOMIA
     Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente, isso resultou na desigualdade social.

RELIGIÃO
    
     A religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus - influenciou na criação do cristianismo e do islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. O judaísmo foi a primeira religião que pregava que as pessoas deveriam agir de forma correta e justa, privilegiando o bem, a justiça e a paz social.
     
     Outras características:
*      Não apresenta sacramentos.
*      O deus Iavé não pode ser  cultuado por meio de   imagens.
*      Não aceitam o Novo Testamento, nem Cristo como Messias.
*      O Messias está por vir.
*      Sábado (Sabath) é o sétimo dia da criação do mundo, por isso não se deve trabalhar.
*      O culto é nas sinagogas.
*      Na Páscoa (Pessach), comemoram o Êxodo.
*      A festa de Pentecostes comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai, cinquenta dias depois do Êxodo.
*      A festa de Ano Novo (Rosh Hashaná) é no mês de setembro.
*       “Dia do Perdão” ou Expiação (Yon Kippur) - em 2011, no dia 8 de outubro. Começa no crepúsculo, continuando até ao seguinte pôr do sol, com um período de jejum de 25 horas e reza intensa.
*       Preceitos: circuncisão, imortalidade da alma, juízo final, recompensas e castigos após a morte.
*       Livros sagrados: Antigo Testamento; Torá, supostamente escrito por Moisés; Talmude: coleção de livros sagrados, preparados por alguns rabinos judeus, contendo um conjunto de leis, civis e religiosas, do povo descendente de Abraão.

FESTAS JUDAICAS
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis e as principais são as seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.
Pessach - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 AEC
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 AEC
Rosh Hashaná - é comemorado o  Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót -  refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
O CALENDÁRIO JUDAICO
A contagem dos anos judaicos começa no dia da criação do homem. Segundo a Torá, Deus criou o mundo em 7 dias, sendo que no sexto dia ele criou o homem. Ao longo do texto da Torá, conta-se a história de algumas pessoas deixando claro com que idade nasceram os seus filhos. Somando-se assim as idades de cada nascimento até uma data já conhecida se determinou a idade do mundo. Em outubro de 2013  se entrou no ano de 5774.
O calendário judaico é lunissolar (os meses seguem as fases da Lua), porém leva-se em conta as estações do ano. Isto é, os meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar. Por isso ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses. Atualmente os judeus ortodoxos o utilizam no cotidiano para a determinação das datas de aniversário, falecimento, casamento entre outras, enquanto a maior parte dos judeus o utiliza somente para fixar as festividades, os serviços religiosos e outros eventos da comunidade.